Terramotos na Turquia e Síria tiveram a potência combinada de 550 bombas atómicas, revela cientista

Os terramotos que atingiram a região fronteiriça entre a Turquia e a Síria, responsáveis pela morte de mais de 5 mil pessoas, tiveram um poder combinado de 550 bombas atómicas, garantiu o engenheiro geofísico turco Ovgun Ahmet Ercan na rede social Twitter – para o responsávei, o local, a hora em que ocorreu, a história distante e as medidas de segurança negligentes no momento da construção ajudam a explicar a alta mortalidade do terremoto de magnitude 7,8 que atingiu a Turquia e a Síria na manhã de segunda-feira.

“Com base em dados preliminares, eu disse que tinha 130 bombas atómicas fortes. Mas foi atualizado para 7.7 na escala de Richter. “Se detonasse 300 bombas atómicas, não seria capaz de obter o poder de um terramoto de magnitude 7.7”, disse.

O terremoto, esperado há séculos na fenda de fratura Hatay-Osmaniye-Kahramanmaraş-Gaziantep, relatou o especialista, registou 7.7 de magnitude na escala de Richter, e teve um poder de aproximadamente 130 bombas atómicas – teve a duração de 43 segundos e foi criado na juntção de quatro fraturas principais: Fratura do Mar Morto, Fratura da Anatólia Oriental, Escudo Árabe e Arco de Chipre.

Para o especialista, a Turquia não está ainda a salvo. “O rugido da terra não terminou por 330 quilómetros. Tremores intensos vão durar entre 3 e 4 meses, ficando cada vez menores. Só atingirão a calma em 3-4 anos. Infelizmente, cerca de 5% dos que restaram estão vivos, esperando para serem resgatados, com esperança negra”, frisou.

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