STOP com “grande revolta” após reunião diz que Governo continua “a disparar ao lado do que é essencial”

Após mais uma reunião negocial com o Ministério da Educação, o Sindicato de Todos os Profissionais da Educação considerou que houveram poucos avanços e acusa o Governo de “disparar ao lado do que é realmente essencial”.
Relatando sentir “uma grande revolta”, o coordenador da estrutura sindical, André Pestana, disse esta quinta-feira que os portugueses estão ao lado dos professores na sua luta e relatou que têm “mostrado cada vez mais solidariedade” com os protestos dos profissionais do setor da educação, que já duram desde o ano passado, com uma breve interrupção.
Acusando o Governo de preferir “tapar buracos de banqueiros, financiar PPPs ruinosas e a dar indemnizações chorudas a boys partidários”, André Pestana, recusa que sejam as greves a prejudicar os alunos, até porque, recorda, o sindicalista “milhares de alunos” já estavam sem professores a algumas disciplinas.
O responsável sindical do STOP realçou a “vontade democrática e transparente” dos trabalhadores da educação em Portugal, garantindo que a seguirá no que respeita à continuidade da greve, e voltando a sublinhar a disponibilidade da estrutura para voltar a sentar-se à mesa das negociações sempre que necessário.