“Só acontecerá em 2025 ou 2026, e se cumprir o plano de restruturação”: Galamba desvaloriza bónus milionário à CEO da TAP

O novo ministro das Infraestruturas, João Galamba, desvalorizou esta sexta-feira a polémica que envolve o bónus milionário, previso no acordo de contratação de Christine Ourmières-Widener para CEO da TAP, a pagar à responsável no fim do cumprimento do plano de restruturação da empresa com sucesso, e que pode ascender aos três milhões de euros.

“Em 2021 houve abertura de recrutamento internacional e foram acordadas as condições a aplicar pela comissão de rendimentos. A comissão decidiu fixar a remuneração bruta, não ficou o bónus porque está ligado ao sucesso do plano de restruturação, e que na altura ainda não estava aprovado. Foi por isso que a comissão de rendimentos decidiu só depois”, justificou o governante.

Referindo que o Governo “tem boas expectativas quanto à conclusão do processo de restruturação” da TAP, Galamba sublinhou que o pagamento do bónus à CEO da TAP “só acontecerá se processo for bem sucedido, e se uma parte considerável do dinheiro injetado for recuperado”.

“É uma possibilidade que só acontecerá em 2025 ou 2026, e só se se cumprir [o plano de restruturação]”, reforçou. “Quer-se é que corra bem”, disse Galamba.

O ministro apelou ainda aos responsáveis políticos que “entendam a importância deste processo decorrer com normalidade”, avisando para “a fase crítica” que antecede uma potencial venda da empresa, para “que se garanta o interesse público, e que justifique a injeção feita de mais de 3 mil milhões de euros”, apontou.

“É um assunto demasiado importante para se limitar a ser uma arma de arremesso político”, considerou Galamba, dizendo que “o Governo está empenhado em que corra bem, e a administração da TAP também”.

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