Destino do lobo que matou o estimado pónei de Ursula von der Leyen é decidido hoje

O caso remonta a 1 de setembro do ano passado: o animal entrou na propriedade bem guardada, no noroeste da Alemanha, e matou Dolly, o pónei de 30 anos que Von der Leyen tanto estimava.

Após o caso, na passada sexta-feira, o Tribunal Administrativo de Hannover, na Alemanha, proibiu que o lobo GW950m, como é identificado o ‘assassino’ do pónei, fosse caçado ou abatido. Em causa estaria uma moção urgente, apresentada pela Sociedade de Proteção dos Lobos, que reclamava a suspensão da permissão para ser caçado.

No entanto, esta terça-feira, o tribunal acabou por revogar a sua decisão interina, mais uma vez permitindo que o lobo GW950m possa ser caçado e abatido, confirma o porta-voz da região de Hannover ao Politico.

“Em vista do grande número de rebanhos mortos na área de Burgdorf, que podem ser geneticamente associados a um lobo específico, o prognóstico de danos na região de Hannover não é questionável”, considerou o tribunal, acrescentando que “no futuro será expectável que este lobo continue a matar animais de pasto”.

Não há grandes alternativas à morte do lobo, acrescenta o tribunal. São espécie protegida na Europa, mas o governo alemão autoriza a sua eliminação em circunstâncias muito específicas.

A licença para abater o lobo, excecionalmente aprovada na região, expira no final da terça-feira. Uma nova já foi pedida, mas ainda será sujeita a avaliação dos magistrados.

Isto significa que o lobo que matou o pónei de Ursula von der Leyen só pode ser caçado ou abatido nas próximas horas, até ao final desta terça-feira. Caso não seja ‘apanhado’, a partir das 00h00 será um lobo ‘livre’ novamente.

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